sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Medos

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Está de noite e não sei onde as estrelas estão
Sozinho me deixo ficar nesta escuridão
Sinto a brisa regelar-me os dedos
Sinto-me a mim a fugir dos medos

Não devia fugir, eu sei
Tinha que os combater, tentei
Lutei contra eles, perdi
E com eles em mim, fugi

Para sempre em mim vão viver
E eu com eles irei crescer
Mas sei que um dia vou chorar
Por muitos medos não ultrapassar

E tu que lês o que escrevo, medo não sentes?
Se pensas que não, então sei que mentes
Para quê julgares-te forte e não confessares
Que medos sentes por não lutares

Mas só tu podes conseguir
Um dia vir a sentir
Liberdade e tranquilidade
Por nunca teres, de a ti próprio, mentir

Ser sincero é ser como eu quero
Ser feliz e ser o que sempre quis
Pois por isso ainda espero
Porque pouco de bom até agora fiz

E por isso te digo, medo,
Que ainda é muito cedo
Para me impedires de fazer
Aquilo que me dá vontade de viver

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