segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pai (soneto)

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Pai que agora me olhas
De tuas lágrimas me molhas
Pois meu corpo não só vês
Como uma alma de malvadez

De mau, fama tenho tua
E aceito esta verdade nua
Pois não só defeito de ti ganhei
Como de ti um homem formei

Homem ainda não, mas será
Com muita a ajuda que de ti terá
Um dia, feliz viverá

Pai, tu que me estás a ver
Nunca mais me vou esquecer
Que contigo foi bom viver

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