sexta-feira, 18 de junho de 2010

Pétalas

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Leves pétalas voam
Da flor inocente escolhida
Levam ao horizonte a vida
Dos sons da vontade que soam
Do grito de alguém que espera
Ser ouvido onde não era

Para onde vais, tu sonho
A coragem a ti imponho!

E o vento que te faz voar
A esperança se deseja ser
De não te deixar morrer
Sem esse destino alcançar
Pelo menos esse desejo
Onde nele irá um beijo

Beijo de força e energia
Beijo de paz e alegria!

Coragem que em vão não morre.
Folhagem que impede a visão
Da luz que puxa da escuridão,
E do mal para o bem se corre
À procura de quem o olhe
O aceite e o acolhe

Vontade que perdura viva
Uma força que nos cativa!

Nem todo o grande
Assusta e não responde
Resmunga e até esconde
Onde por ele mesmo ande
Passos que também se pode dar
Sendo-se pequeno no mesmo andar

Mas todo o passo é possível
Se temos vontade que seja visível!

O conhecer traz ajuda
E conhecer quem conhece
Dita numa leve prece
A oração que te muda
De um conhecido por não se conhecer
Para um conhecido por a ele se ver

Agarra as pernas dos grandes
Não para os travar mas para que também andes!

E a humildade que perdure
Quando se encontra a luz
Que se espera, não ser a cruz
Onde a voz morre e a dor dure
Por não saber ser-se quem era
Quando, como bons, o bem se fizera

Segue por entre atalhos e labirintos
Sempre fugindo dos “lobos” famintos!

Aparecem as indesejadas dificuldades
Que enlameiam os nossos passos
E tornam os nossos olhos baços
Roubando assim a facilidade
Mas também esta não se deve querer
Para que a fraqueza não se tenha que temer

Realizar os sonhos sem esforço
É como estar sem água um fundo poço!

Preservar quem sempre fomos
E alimentar a nossa fé
Manter os sonhos de pé
Sem porquês nem comos
Que só saqueiam a esperança
A vontade e a confiança

Agora, em pequeno, sonhas o que viverás
Luta como um grande e essa vida, um dia terás!

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