segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Anjo

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Vê de longe o que eu faço
Sente e é parte de mim
Sente a pureza que a ele dou
Dando aos poucos cada passo
Pobre anjo que me adoptou.

Da-me a mão e hoje guia
Sendo a luz do meu caminho
Luz que sem ti apenas sou
Pedaço de uma noite fria
Pobre anjo que me adoptou!

Oh! Que seria de mim sem ti
Logo eu que nem andar sei
E a porta que abre já fechou
Que faço eu ainda aqui
Pobre anjo que me adoptou?

Longínquas nuvens, tuas casas
Mas como será viver aí,
Ideias a minha alma sonhou
De um dia voar nas tuas asas
Pobre anjo que me adoptou.

Saberás tu todo meu sofrimento
Senti-lo-ás vivo certamente,
Mostro-te quem mendigou
Nas praias do arrependimento
Pobre anjo que me adoptou!

Porque adoptas-te tamanha dor
Feito esse, sem necessidade
Acende a chama que se apagou
Do frio de viver sem amor
Pobre anjo que me adoptou!

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