sábado, 20 de novembro de 2010

Engenho

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Linhas sem fim, por onde caminhas
Por vales, planícies e montanhas
Tuas viagens guiadamente sozinhas
Apreciando ao rio as suas margens
Paras quando mandam as paragens

Porque não sou eu tuas engrenagens
O teu engenho com as tuas capacidades
Porque vivo em constantes derrapagens
E não atravesso tamanhas cidades
Como tu o fazes com tantas facilidades

E corres e paras e atravessas
Obstáculos naturais que se apresentam
E tu os pecados a eles confessas
Como quando do bem se ausentam
Arrependidos seres que o mal tentam

Vida facil e tranquila tu levas
Guiado por outros fazes tua vida
A inveja a mim no alto elevas
Por escolhas não fazeres nessa corrida
Pelos vários caminhos sem saída.

1 comentários:

Isaías disse...

Gostei mesmo deste...
Grande Poeta, GRANDE POETA...

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