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É como instinto, tal e qual um animal
Que por mais que saiba que está a agir mal
Não muda, não pára, tornando-se um monstro
Isto é aquilo que sou é aquilo que demonstro;
Natureza selvagem que me absorve,
E que não consigo evitar que me estorve;
Herança? Meio envolvente? Qual será sua origem
Que mesmo do pico da desgraça, não sente vertigem
Uma revolta escondida por detrás do cordeiro
Que em lobo se torna em prol do maligno feiticeiro
Oh mal que me corres as finas veias
E sugas-me o bem que tanto me anseias;
Como difícil é ser-se assim, sentindo a raiva dentro de mim
Como poderei eu pôr, neste bicho que me da dor, um fim
Sentimentos incontrolavéis e tristemente materializados
São somente maléficos, inutéis, infelizmente realizados;
Só um fim me salvará deste desvio,
Um caminho mal seguido, uma vela sem pavio.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
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