.
Fogueira outrora acesa agora apaga
Com a chuva do destino gelada
Destino obscuro e frio
Destino que pela insegurança a matou
E o calor da vontade levou
Para o abandono onde moram sonhos
Onde habitam esperanças e mudanças
Que ficaram por fazer
Que por tanto esperar se tinham de esquecer
Do fogo que iluminava a escuridão
Somente resta cinzas de recordação
Ainda quentes de momentos recentes
Que obedientes aceitam a fortuna
Uma fortuna sem calor
Sem conforto mas com a dor
E o sofrimento de apagar
E nada poder fazer para isso mudar
Perdurando assim na forca da sorte
Á espera que o bem transporte
O destino que há-de vir
O horizonte parece agora coberto pela nuvem
Pelo fumo fugido da cinza
Acarinhado no nevoeiro da manhã
Encobre o feiticeiro venenoso
Tornando o dia mais penoso
O vento volta a correr e a sentir-se
Pura brisa matinal que cura
Renasce o fogo que volta a viver
Volta a arder e a aquecer a vontade
Revive a esperança que morreu
Assassinada pelo choro
Canto dos anjos, sou coro
Calaram as angelicais profecias
Orações do bem conheceram o silêncio
E o descanso, os riachos e as rias
Triste tempo que no passado voa
E o canto dos anjos agora soa.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário