terça-feira, 5 de outubro de 2010

Emergir

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Lugares novos, mundos diferentes
Pessoas desconhecidas outras esquecidas
Aqui, sou apenas eu e pouco mais
Aqui, somos todos iguais
Iguais mas diferentes felizmente
Mas nada é o que é certamente

Volto a ser criança, onde vivo
Tudo começa de novo outra vez
Ciclo que se repete nesta viagem
Uma viagem em constante paragem
Não volto propriamente ao início
Entro numa nova etapa, evitando o precipício

Porque a cada passo desconheço
O solo disfarçado que piso
Camuflado pela ilusão feliz
De fazer o que sempre quis
Pois então dou o passo que me faz cair
Num buraco de onde é dificil saír

E o sol que desperta as manhãs
Para além da noite acorda a realidade
E tudo volta a sentir o chão
Todo o sonho vivido na escuridão
Não passa disso mesmo e continua a dormir
O sonho de à superficie voltar a emergir.

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