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Mergulhado na desgraça
Vive o homem que se queimou
No próprio fogo que pegou
Vive agora na fumaça
Pobre homem que se matou
Cobardia, inconformismo
Escolhe assim facil caminho
Fugindo ao seu destino
Foge fazendo o laço
Frágil corda parece aço
Homem que mal tu fizeste
E te julgas agora ninguém
Tu próprio te colocas-te
Virado de costas para o bem
Desgraçado, amaldiçoado
Cometes agora maior erro
Pior que te enterrares
É provocar o teu enterro
Para da dor te efastares
Jazem por fim restos mortais
Baloiçando no desprezo
Da vida livre à morte preso
Desaguando no pobre cais
Lágrimas de actos fatais
Cego pela desilusão
Achava-se traído, esquecido
Alguém que não tinha perdão.
Triste final ele conquistou
Pobre homem que se enforcou.
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