domingo, 10 de outubro de 2010

Vento

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Tu Vento que sopras
Deixa-me, por favor, voar
Deixa-me ser parte de ti
E contigo me libertar
Descansando tudo o que corri

É pesado este comboio que puxo
Sinto-me exausto e desiludido
Talvez porque não aceito
A realidade em que estou inserido
Ou talvez não seja capaz
De atingir a esperada estação
Mas não vou cair na desilusão
E este comboio não voltará para trás

Não volta para trás porque o puxo
E porque ainda tenho forças
Ainda vive o sonho em mim
De que esta viagem terá um bom fim

Oh Vento, não me sopres de frente
Não me devolvas para d’onde vim
Porque de lá quero eu me afastar
Para o meu destino poder alcançar
E se ao meu pedido não respondes
Digo-te apenas que não desisto,
Conheço já o mal que escondes.

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