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O que há de mim para se falar
Nada que me é parte ineteressa
Pelo menos a mim me corre a pressa
De me querer descobrir ou apreciar
Podridão que me corrói e se vê
Ou apenas se sente interiormente
Quando o meu poema se lê
Ai como eu queria saber escrever
As palavras que me vêm na alma
Palavras expressas num léxico pobre
Palavras que a minha ignorância encobre
Perdoem-me sabedores da literatura
Leitores prodígio de uma poesia pura
Perdoem-me a despresível incapacidade
Oriunda da minha verde e miúda idade
Talvez não me devesse achar escritor
E deixar-me ficar pelos traços de um leitor
Oro aos céus por uma maior sabedoria
Para que me dêm a luz que o sol não produz
Para que me dêm a paz de um novo dia!
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