sábado, 25 de dezembro de 2010

Elo

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Permutam palavras no meu inconsciente
Tristes signos de um pobre ser demente
Procuram construir uma frase que diga
Tudo o que agora sinto e me intriga
Mas não sei, não entendo e não consigo
Fazer-te entender tudo o que te digo
Ou pelo menos ser capaz de te mostrar
O que me vai na alma por hoje te amar;

Bloqueiam-se as vozes do meu coração
E o silencio se apodera desta minha canção
Ensopando o meu sentir de arrependimento
Por ter desperdiçado esse tal momento,
Não posso mais ignorar este pensamento
Não podes mais ignorar este sentimento
Pois sei bem o que sinto e não é mentira
Sei o pedaço de mim que por ti partira;

E agora que nossos corpos se aproximam
Corre-me a ânsia, vontades que desanimam
Por os teus lábios os meus não poderem beijar
Por nem sequer na cara te dever tocar
Porque não devo, não devo por não seres minha
E pelo ser que hoje ao teu lado caminha
Não ter a culpa de um inocente amor paralelo
Impedindo assim entre nós, o desejado elo.

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