.
Ai, o que é ser poeta, não me questionem
Conjugo apenas palavras que, espero, funcionem
Quem sou eu para dizer que o sou
Um ninguém que por escrever, não mudou;
Um ninguém que sempre fui e continuo a ser,
Bocado de nada que não sabe o que é escrever
Espero eu não envergonhar quem me é mais alto
Este dom aos céus eu peço e também exalto;
Tão tenro e verde é este vazio, que sou eu
Preciso de subir aos ombros de quem vê o sol
De quem da terra já partiu e tocou no céu,
Falta-me deixar de ser o pequeno rebento
Da planta que nem da terra ainda brotou
Da planta que fazer crescer eu bem tento.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentários:
Adorei este poema :)
Enviar um comentário